Pedro J. Bondaczuk
Hoje eu queria dar-lhe uma canção de amor.
Uma canção que escondesse meu desencanto.
Em verdade, hoje gostaria de pôr
aos seus pés este coração que a ama tanto.
Hoje eu queria dar-lhe a minha ternura.
Um pouco de minha fé, crença e devoção.
Olvidar meus fracassos e minha amargura,
hoje, de amor, eu lhe daria uma canção.
Porém não posso, amada, pois não sei cantar,
eu não passo de mera fonte murmurante
que se repete, em tom monótono e maçante,
rolando, caindo, pingando sem parar.
Mas embora meu desejo de nada adiante,
uma canção de amor eu queria lhe dar!
(Poema composto em Campinas, em 3 de março de 1968).
Hoje eu queria dar-lhe uma canção de amor.
Uma canção que escondesse meu desencanto.
Em verdade, hoje gostaria de pôr
aos seus pés este coração que a ama tanto.
Hoje eu queria dar-lhe a minha ternura.
Um pouco de minha fé, crença e devoção.
Olvidar meus fracassos e minha amargura,
hoje, de amor, eu lhe daria uma canção.
Porém não posso, amada, pois não sei cantar,
eu não passo de mera fonte murmurante
que se repete, em tom monótono e maçante,
rolando, caindo, pingando sem parar.
Mas embora meu desejo de nada adiante,
uma canção de amor eu queria lhe dar!
(Poema composto em Campinas, em 3 de março de 1968).
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