A ação é sempre um ato de fé. É fruto da crença em nossas forças, nossa capacidade e nossa criatividade. Não se age, convenhamos, quando não se acredita nos efeitos a ação, ou seja, nos resultados positivos dela. A menos, é verdade, que se esteja sob irresistível pressão, premido pelas circunstâncias, com risco iminente à integridade física, quando não à vida e, por isso, em sérios apuros. Essa situação, porém, é diferente. Não se trata, propriamente, de uma ação, mas de “reação” a determinado perigo ou circunstância. Agir é sempre contar com a iniciativa. É atuar espontaneamente, sem que nada e ninguém nos induzam a essa atuação. É fazer o que tem quer ser feito à nossa maneira e no tempo que julgarmos apropriado para tal. E essa iniciativa só temos quando acreditamos nos resultados que irão decorrer da nossa ação. Ninguém se esforça para perder propositalmente. A derrota pode acontecer, mas se ocorrer, será à nossa revelia. É como afirmou, com toda a pertinência, o escritor Romain Rolland: “Agir é acreditar!”.
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