Em termos de raciocínio, de domínio da razão sobre os instintos, de autoconhecimento (que é o que importa)... não evoluímos um único milímetro em relação aos nossos selvagens ancestrais das cavernas. Temo, até, que tenhamos retrocedido vários metros, se não quilômetros. Daí tanta ganância, tanta violência, tantas injustiças, horrores, massacres, cinismo e tamanha solidão. Daí tanta fome, mundo afora, em meio à superabundância de alimentos. Daí tanta poluição, tanta destruição, tanto desperdício de recursos, talentos e vidas. Daí tamanha exploração do homem pelo homem. Daí esse comportamento que nada tem a ver com o verdadeiro ser humano, aquele que ainda não existe, mas que pode existir um dia (se o suposto Homo Sapiens não destruir a Terra e, com isso, desaparecer do universo). Ou seja, o da imagem e semelhança de Deus. Considerar que o Onipotente, Onisciente, Onipresente e Eterno (cuja existência, glória e poder muitos estúpidos teimam em negar) seja minimamente parecido com esse ser primitivo, néscio, selvagem, e violento, é a máxima das heresias.
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