Estudos revelam que utilizamos, no máximo, 5% dos bilhões de neurônios que temos no cérebro ao longo de uma vida, digamos, de 80 anos. Isso, no caso dos gênios, absolutas raridades mundo afora. Há quem utilize, quando muito, 0,5% (se tanto). A média anda por volta dos 2,5%. Ou seja, estamos muito distantes de utilizar plenamente, em todo o seu potencial, o órgão mais poderoso e mais nobre, o que comanda todos os nossos atos, voluntários ou involuntários e que é a sede da vida, de que a natureza nos dotou. Outro aspecto, que determina nosso comportamento, é o fato de não subordinarmos nossa sabedoria ao nosso conhecimento. Ao contrário do que muitos pensam, tratam-se de coisas distintas. Não somos seletivos quanto ao que deveríamos conhecer. Abarrotamos o cérebro de bugigangas, de quinquilharias, de informações inúteis e até prejudiciais, que não nos servirão nunca para nada ou que irão nos determinar um comportamento doentio, violento e distorcido, em detrimento do que poderia nos elevar, engrandecer e humanizar. Desperdiçamos, pois, os poucos neurônios que utilizamos com “lixo”, em vez de preenchê-los com aquilo que nos confere sabedoria, em sentido lato. Temos, pois, que nos “humanizar”. Quando me refiro à “humanização”, estou pensando num homem que realmente seja a imagem e tenha a semelhança com o Criador. Em nosso atual estágio de evolução (e de “civilização”), não somos, sequer, ainda, caricata e ridícula imitação, extremamente mal-feita, da divindade, do suprassumo da perfeição.
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