Estabelecida nossa convicção sobre o que planejamos fazer, e definido esse rumo com a máxima segurança e certeza, nada é mais conveniente e rápido do que, no dorso do “cavalo” da paixão, galoparmos, livres e confiantes, rumo ao sucesso e à felicidade. Não podemos, contudo, galopar no “puro-sangue” xucro, que não se deixa montar por ninguém. Devemos fazê-lo, isso sim, no da paixão que nos é benigna, precedida, invariavelmente, de irrestrita certeza do que pretendemos fazer e/ou conquistar e devidamente “domada”. Refiro-me à que moveu Michelangelo, Leonardo da Vinci, Rembrandt, Velazquez, Rafael, Van Gogh, Monet, Manet, Beethoven, Tchaikowsky, Mozart, Virginia Woolf, Marguerite Yourcenar, Marie Curie e tantos e tantos outros artistas, gênios, cientistas e líderes vencedores, que sob seu domínio, jamais desistiram de suas causas e projetos e aproximaram-se da perfeição. Esses homens e mulheres talentosos e determinados foram apaixonados pelo que pretenderam ou defenderam. Domaram o “puro-sangue” xucro e puseram-no a seu serviço, galopando, confiantes e convictos, rumo aos objetivos que traçaram. Poderiam alcançar suas metas sem paixão? Talvez até pudessem, dada a grandeza dos seus talentos. Tenho, contudo, minhas dúvidas.
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