Pedro J. Bondaczuk
À noite, pelo vento fustigada,
minha roseira amanheceu sem flor,
atacada, que foi, de madrugada,
com intenso sadismo e com furor.
Quando a luz vestiu o traje do dia
no desnudado horizonte meu,
verti o pranto da minha agonia,
supliciado como um Prometeu.
A frágil roseira do nosso afeto,
ao áspero vento da incompreensão,
ficou triste, desnuda e sem vida.
Meu amor, desabrigado e sem teto,
gélido e agonizante de paixão,
enfim morreu, a murmurar: querida!
(Soneto composto em Campinas, em 24 de outubro de 1967 e publicado na "Gazeta do Rio Pardo", em 4 de agosto de 1968).
À noite, pelo vento fustigada,
minha roseira amanheceu sem flor,
atacada, que foi, de madrugada,
com intenso sadismo e com furor.
Quando a luz vestiu o traje do dia
no desnudado horizonte meu,
verti o pranto da minha agonia,
supliciado como um Prometeu.
A frágil roseira do nosso afeto,
ao áspero vento da incompreensão,
ficou triste, desnuda e sem vida.
Meu amor, desabrigado e sem teto,
gélido e agonizante de paixão,
enfim morreu, a murmurar: querida!
(Soneto composto em Campinas, em 24 de outubro de 1967 e publicado na "Gazeta do Rio Pardo", em 4 de agosto de 1968).
No comments:
Post a Comment