Qual é o oposto da esperança? A própria palavra já o sugere: é o desespero. É aquele estado de espírito em que não se acredita, mais, de forma alguma, que o amanhã seja sequer um pouco melhor do que um hoje que nos cause aflições e dores. Trata-se de uma condição dolorosa demais para quem a enfrenta, à beira de um abismo em que um simples passo tende a conduzi-lo à catástrofe, quem sabe ao suicídio. O máximo da esperança é justamente o antídoto para esse veneno da alma, que leva qualquer um a perder o equilíbrio. Não devemos, nunca, sejam quais forem a circunstância ou a razão, nos desesperar! Temos que cultivar, sempre, a esperança no amanhã, por mais dolorosa que seja nossa situação. O filósofo e pensador católico, George Bernanos, escreveu a respeito: “A verdadeira esperança é uma qualidade, uma determinação heróica da alma. E a mais elevada forma de esperança é o desespero superado”.
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