Monday, October 06, 2008

REFLEXÃO DO DIA


Quando realizamos alguma obra reconhecidamente meritória, nossa tendência natural, até instintiva, é a do relaxamento. No íntimo, mesmo que não confessemos a ninguém, julgamos que cumprimos nosso papel no mundo e nos esquecemos da imensidão de coisas que precisam ser feitas por alguém. Acreditamos ter esgotado nossa capacidade em apenas uma, duas, dez, cem ou mil obras, não importa. Todavia, nosso potencial de realização é infinito e o mundo nos desafia, amiúde, a desenvolvê-lo ao seu limite. O que já foi feito é o que menos importa. Importa o que ainda há por fazer. Por que não tentar? Por que já nos sentimos desobrigados? Isso significa omissão. A notável cientista Marie Curie, ganhadora de dois Prêmios Nobel, confessou, certa ocasião, numa entrevista: “Eu nunca vejo o que já foi feito. Eu somente vejo o que ainda falta ser feito”. Este, certamente, foi o segredo do seu justíssimo sucesso.

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