Nossa verdadeira biografia, a que vai permanecer e atestar quem somos e o que fazemos, é produzida no cotidiano, do nascimento à morte. Seu conteúdo e desfecho dependem de nós e de como administrarmos as nossas circunstâncias. Alguns, escrevem-na com a tinta do ceticismo. Outros, com a da cobiça. Outros, ainda, com a do egoísmo, da arrogância e da violência. Muitos insistem na página do ontem, tentando reescrever um único capítulo do que já passou e, claro, não conseguem. Como será nossa biografia no final? Obscura e esquecida, com poucas páginas e todas caracterizadas por lamentações e tentativas de justificação de fracassos? Brilhante e exemplar, repleta de sucessos e realizações? Depende de nós. Inácio Dantas escreveu a respeito: “Como é a história da sua vida? Vire a página de ontem e reescreva-a hoje, com a tinta da esperança no amanhã. Como não dá para mudar o passado, tente escrever um novo futuro”.
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