Saturday, March 20, 2010




Soneto à doce amada-LXII

Pedro J. Bondaczuk

No meu mundo de ilusão,
triste, de porte curvado,
eu seguia, assaz cansado,
só, com minha solidão.

Durante todos teus dias,
em serena e calma andança,
como onda de esperança,
mansamente tu seguias.

Mas a tristeza esqueci
ao mirar no teu olhar,
de uma beleza sem par.

Nossos caminhos cruzaram,
nossos sonhos se encontraram
e...em seu corpo me perdi...


(Soneto composto em Campinas, em 13 de novembro de 1965).

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