Bela, talentosa e vencedora
Pedro J. Bondaczuk
Sarah Louise Heat Palin, que foi candidata à vice-presidência dos Estados Unidos, nas eleições de 2008 (vencidas por Barak Obama), na chapa do republicano John McCain, mostra que tem não apenas inegável vocação política (afinal, foi somente a segunda mulher na história norte-americana a ostentar esse feito, a primeira foi Geraldine Ferraro em 1992), mas que seus talentos vão muito além.
Entre suas várias habilidades, está a de escritora. Daí minha decisão de trazer seu nome à baila já que, embora figura das mais populares em seu país, é praticamente desconhecida no Brasil. Seu primeiro livro, “Going rogue american life”, foi estrondoso sucesso de vendas, tanto que a sua editora, a Harper Collins, já lhe encomendou nova obra literária, cujo lançamento está previsto ainda para este ano.
Ao tratar desta política-escritora (ou escritora-política, como queiram), rendo minhas homenagens a essas nossas parceiras na doce (e às vezes também amarga) aventura de viver (sem as quais sequer existiríamos e, se fosse possível existir sem elas, o mundo seria chato, pobre, feio e violento), pela passagem do Dia Internacional da Mulher, que será comemorado depois de amanhã.
O primeiro livro de Sarah Palin, ex-governadora do Estado do Alaska, foi lançado no início de 2009. Permaneceu, por seis semanas consecutivas, no topo da lista dos mais vendidos elaborada pelo prestigioso jornal “The New York Times”. Ao todo, vendeu 2,2 milhões de exemplares, o que é uma façanha mesmo em se tratando de Estados Unidos, onde cifras próximas a essa são um tanto comuns. Salve ela!!! Sem dúvida, uma vencedora!
Conforme informou, na quinta-feira, a Editora Harper Collins, o novo livro de Palin – possível candidata à presidência norte-americana em 2012, pelo Partido Republicano – ainda sem título, “refletirá os valores-chaves cultuados pela população dos Estados Unidos, tanto nacionais, quanto espirituais, que tiveram papel fundamental em sua vida e que continuarão guiando sua visão de futuro!.
Nada mais oportuno, nesse momento, do que conhecer um pouco melhor essa nossa companheira de paixão, escritora que se lança no mundo das letras emplacando, logo de cara, um best-seller. Apesar de haver governado o Alaska, Sarah não é natural daquele Estado. Nasceu numa cidadezinha de Idaho, chamada Sandpoint, em 11 de fevereiro de 1964.
É formada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo (mais um ponto de identidade com a maioria dos nossos leitores habituais). Jovem (tem apenas 46 anos), bonita (ficou em terceiro lugar no concurso Miss Alaska), foi, durante um bom tempo, repórter esportiva de televisão. Imagem, claro, não lhe falta.
Sarah Palin iniciou a carreira política de baixo, no âmbito municipal, ao ser eleita, em 1992, para o Conselho (uma espécie de Câmara de Vereadores) da cidade de Wasilia. Quatro anos depois, alcançou a prefeitura, sendo prefeita dessa localidade entre 1996 e 2002.
Foi eleita governadora do Alaska – Estado para o qual havia se mudado, com a família, ainda criança – em 2002. Até disputar a vice-presidência dos Estados Unidos, portanto, não havia perdido uma única eleição. Como se vê, tem carisma e muito chão a percorrer na política.
A brilhante trajetória de Sarah Palin mostra, entre tantas e tantas coisas, o quão estúpido e idiota é o estereótipo, ainda em voga em muitos círculos machistas dos Estados Unidos e de várias outras partes do mundo, de que a mulher, para ser bem-sucedida em atividades até não muito restritas ao âmbito masculino, tem que ser “masculinizada, agressiva e feia”. Ou seja, uma espécie de macho de saias.
Tenho ouvido esse tipo de conversa amiúde e acho de uma estupidez inqualificável. Sabedoria, competência e valor não são, nunca foram e jamais serão questão de sexo. Vejam Sarah Palin. É bela e é também “fera”, no melhor sentido possível, ou seja, no da competência, personalidade e perseverança com que sai em busca dos seus objetivos. E os alcança, um a um. E ela é somente um exemplo, entre alguns bilhões de tantos outros de mulheres que chefiam famílias, cidades, estados e países e que, no entanto, ainda são vítimas de absurdo preconceito por parte de alguns imbecis. Até quando?
Pedro J. Bondaczuk
Sarah Louise Heat Palin, que foi candidata à vice-presidência dos Estados Unidos, nas eleições de 2008 (vencidas por Barak Obama), na chapa do republicano John McCain, mostra que tem não apenas inegável vocação política (afinal, foi somente a segunda mulher na história norte-americana a ostentar esse feito, a primeira foi Geraldine Ferraro em 1992), mas que seus talentos vão muito além.
Entre suas várias habilidades, está a de escritora. Daí minha decisão de trazer seu nome à baila já que, embora figura das mais populares em seu país, é praticamente desconhecida no Brasil. Seu primeiro livro, “Going rogue american life”, foi estrondoso sucesso de vendas, tanto que a sua editora, a Harper Collins, já lhe encomendou nova obra literária, cujo lançamento está previsto ainda para este ano.
Ao tratar desta política-escritora (ou escritora-política, como queiram), rendo minhas homenagens a essas nossas parceiras na doce (e às vezes também amarga) aventura de viver (sem as quais sequer existiríamos e, se fosse possível existir sem elas, o mundo seria chato, pobre, feio e violento), pela passagem do Dia Internacional da Mulher, que será comemorado depois de amanhã.
O primeiro livro de Sarah Palin, ex-governadora do Estado do Alaska, foi lançado no início de 2009. Permaneceu, por seis semanas consecutivas, no topo da lista dos mais vendidos elaborada pelo prestigioso jornal “The New York Times”. Ao todo, vendeu 2,2 milhões de exemplares, o que é uma façanha mesmo em se tratando de Estados Unidos, onde cifras próximas a essa são um tanto comuns. Salve ela!!! Sem dúvida, uma vencedora!
Conforme informou, na quinta-feira, a Editora Harper Collins, o novo livro de Palin – possível candidata à presidência norte-americana em 2012, pelo Partido Republicano – ainda sem título, “refletirá os valores-chaves cultuados pela população dos Estados Unidos, tanto nacionais, quanto espirituais, que tiveram papel fundamental em sua vida e que continuarão guiando sua visão de futuro!.
Nada mais oportuno, nesse momento, do que conhecer um pouco melhor essa nossa companheira de paixão, escritora que se lança no mundo das letras emplacando, logo de cara, um best-seller. Apesar de haver governado o Alaska, Sarah não é natural daquele Estado. Nasceu numa cidadezinha de Idaho, chamada Sandpoint, em 11 de fevereiro de 1964.
É formada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo (mais um ponto de identidade com a maioria dos nossos leitores habituais). Jovem (tem apenas 46 anos), bonita (ficou em terceiro lugar no concurso Miss Alaska), foi, durante um bom tempo, repórter esportiva de televisão. Imagem, claro, não lhe falta.
Sarah Palin iniciou a carreira política de baixo, no âmbito municipal, ao ser eleita, em 1992, para o Conselho (uma espécie de Câmara de Vereadores) da cidade de Wasilia. Quatro anos depois, alcançou a prefeitura, sendo prefeita dessa localidade entre 1996 e 2002.
Foi eleita governadora do Alaska – Estado para o qual havia se mudado, com a família, ainda criança – em 2002. Até disputar a vice-presidência dos Estados Unidos, portanto, não havia perdido uma única eleição. Como se vê, tem carisma e muito chão a percorrer na política.
A brilhante trajetória de Sarah Palin mostra, entre tantas e tantas coisas, o quão estúpido e idiota é o estereótipo, ainda em voga em muitos círculos machistas dos Estados Unidos e de várias outras partes do mundo, de que a mulher, para ser bem-sucedida em atividades até não muito restritas ao âmbito masculino, tem que ser “masculinizada, agressiva e feia”. Ou seja, uma espécie de macho de saias.
Tenho ouvido esse tipo de conversa amiúde e acho de uma estupidez inqualificável. Sabedoria, competência e valor não são, nunca foram e jamais serão questão de sexo. Vejam Sarah Palin. É bela e é também “fera”, no melhor sentido possível, ou seja, no da competência, personalidade e perseverança com que sai em busca dos seus objetivos. E os alcança, um a um. E ela é somente um exemplo, entre alguns bilhões de tantos outros de mulheres que chefiam famílias, cidades, estados e países e que, no entanto, ainda são vítimas de absurdo preconceito por parte de alguns imbecis. Até quando?
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