A maior tortura que temos, provavelmente, na vida é a incerteza, seja lá do que for. Todavia, ela é a grande característica dessa aventura magnífica, que é a possibilidade de viver. Nunca estamos absolutamente certos de quase nada. Não temos certeza de que a profissão que escolhemos é a mais adequada, de que a decisão que tomamos é a correta, de que o amor que dedicamos a alguém é plenamente correspondido (mesmo que as manifestações dessa pessoa, seus atos e reações, dêem essa indicação) e vai por aí afora. No caso dos relacionamentos, a prova de que nunca estamos seguros da plena correspondência é o sentimento do ciúme, que todos temos em algum momento, posto que em intensidades variáveis, de acordo com nossa formação e personalidade. Certeza, mesmo, só tenho duas: a da existência, imanência, transcendência e eternidade de Deus e de que um dia, que não sei quando, vou morrer. No mais... Tudo é incerto e sujeito a especulações e a mutáveis opiniões.
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