Não nos conformamos com nossa efemeridade e vivemos como se fôssemos eternos, nos preparando, sempre, para um amanhã supostamente melhor, mas que nunca chega. Ansiamos pela eternidade e tudo o que aprendemos é tendo em vista este inalcançável objetivo. Cuidamos do nosso corpo, zelamos pela aparência, alimentamos o nosso espírito e achamos, bem no nosso íntimo, que a morte nunca irá nos alcançar. Vivemos e agimos como se a extinção não tenha sido feita para nós, mas somente para os outros. É errada essa forma de encarar a vida? Entendo que não! Porquanto, com essa atitude, nos manteremos sempre motivados, alertas, ativos, sem nos importarmos com relógios, calendários e nem espelhos. E quando a morte finalmente vier (e, fatalmente, virá), se pudermos, ainda assim, lutar contra ela e retardá-la ao máximo, nem que somente por minutos, que o façamos. Gozemos a vida, com alegria e prazer, até o derradeiro segundo. Entendo que vale a pena.
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