Que a Filosofia é a “mãe” de todas as ciências, disso não há a menor dúvida. O próprio significado da palavra, “estudo da vida”, indica isso. Originou-se da curiosidade do homem primitivo, ávido em saber quem era, onde estava e para onde iria. Aliás, estas três questões, ainda hoje, em pleno Século XXI, não foram respondidas de forma cabal, de sorte a não gerarem a mínima dúvida. No princípio, a Filosofia era simples, acessível a todas as pessoas dos vários clãs e não tinha “donos”. Até que alguns espertalhões se apropriaram dela e complicaram tudo. Criaram uma série de mirabolantes teorias, que se conflitavam umas com as outras; incorporaram jargões inteligíveis apenas para uma minoria de “iniciados” e a “mãe de todas as ciências” deixou de ser popular. Todos somos, de certa forma, “filósofos”, mesmo que sequer saibamos ler, na medida em que buscamos, mediante nossa vivência e experiência pessoal, respostas para os inúmeros “por quês” da vida.
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