Fala-se muito, nos meios políticos (em especial em vésperas de eleições), na necessidade de respeito irrestrito aos direitos dos cidadãos. Concordo, mas apenas parcialmente. Quem tem que ser respeitado de forma irrestrita é o ser humano. Temos direitos naturais que ninguém, a pretexto algum, pode violar. Não podemos ser forçados por quem quer que seja a fazer o que não queremos, em circunstância alguma, desde que, claro, isso não prejudique ninguém. Cada vez mais, o homem é tratado como objeto, robô manipulável, títere e não como ser racional, detentor de necessidades, idéias e direitos próprios. A palavra “liberdade” há muito foi desvirtuada e é interpretada ao gosto e à feição dos detentores do poder. Posso, por exemplo, ser um talentosíssimo artista, poeta, músico, pintor ou sabe-se-lá o quê, e não ser cidadão. Ou seja, viver no isolamento, no campo ou nas montanhas e, ainda assim, minha vontade e meus direitos têm que ser respeitados sempre!
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