Os tempos atuais, em que os recursos para se obter informações, praticamente de todos os campos da atividade humana, abundam, estabelecem estranho e contundente paradoxo: nunca, na história da humanidade, houve tantas pessoas alienadas, sem consciência sequer de si. Um dos problemas que mais afligem os antropólogos, por exemplo, é o que se refere à individualidade. É possível que ela seja estabelecida e delimitada, numa época em que há tanta gente no mundo (6,7 bilhões de habitantes) e que se está sob tanta influência externa, a dos veículos de comunicação em massa? Em tese, a resposta é sim. Na prática, porém... O homem, no atual estágio de desenvolvimento (salvo exceções), a despeito dos avanços científicos e tecnológicos que obteve, em termos de consciência, ainda é aquele mesmo ser primitivo e rude que habitava as cavernas, com levíssima camada de “verniz” de civilização. Infelizmente.
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