Lutar sozinhos, por maior que seja a nossa força, por mais preparados e aptos que estejamos e por maior determinação que possamos ter, é tarefa inglória e sem sentido. Não passa de desperdício de talento e de vontade. Mesmo que atinjamos nossos objetivos, não importa quantos e quais, essas vitórias serão apenas parciais. Em vez de satisfação por elas, o sentimento que teremos será o de um vazio sem fim na alma. Careceremos de motivação maior que nos fortaleça e nos blinde contra tropeços e fracassos. Tudo o que fazemos, sem a mínima exceção, é voltado para alguém. Queremos ser reconhecidos e até louvados, mas nossos próprios reconhecimentos ou louvores não contam: soam vazios, falsos, senão ridículos. Mais do que notados e recompensados pelo que fizermos de bom, queremos ser compreendidos, perdoados por nossas falhas e fraquezas e, sobretudo, amados. Esse é o prêmio maior que busco, o meu Nobel pessoal: encontrar (e conservar) o amor da minha vida!
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