Qualquer pessoa pode criar palavras novas e tentar incorporá-las ao acervo do idioma do seu país. Algumas dessas criações, contudo, mal chegam a nascer e logo morrem, porque não “pegam”. Ou seja, apenas seu “inventor” as utiliza e, dessa forma, o novo termo logo desaparece. Outras palavras, porém, chegam a virar modismos e não tardam a conseguir acesso aos mais atualizados dicionários. Os gramáticos até chegaram a estabelecer regra (que não vejo ninguém utilizar) para distinguir um neologismo de uma palavra antiga, porém desconhecida da maioria. Recomendam que esta venha “sempre” grafada entre aspas. Sou contrário à criação de novos termos (salvo comprovada necessidade), embora admita que o idioma seja dinâmico e esteja sempre se renovando. Oponho-me, por exemplo, a essa infinidade de jargões que surgem a todo o momento, notadamente em atividades novas (como a informática) que apenas denotam falta de recursos por parte de quem os cria.
No comments:
Post a Comment