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Soneto à doce amada-CIII
Pedro J. Bondaczuk
Em seu corpo, alabastrina escultura,
eu efetuo constantes passeios
e minha boca, sôfrega, procura
os biquinhos rosados dos seus seios.
As suas cores são indefiníveis:
são rosa-choque ou rosa-pastel.
São fontes fartas, bem cheias, incríveis,
perenes mananciais de leite e mel.
São colinas, suaves, olorosas,
alvas e macias, como o algodão,
que têm, no cume, a fulgirem, graciosas,
como miragens, como uma ilusão,
as duas pérolas tão preciosas
que eu beijo e sugo com sofreguidão!
(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 15 de junho de 1964).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
Em seu corpo, alabastrina escultura,
eu efetuo constantes passeios
e minha boca, sôfrega, procura
os biquinhos rosados dos seus seios.
As suas cores são indefiníveis:
são rosa-choque ou rosa-pastel.
São fontes fartas, bem cheias, incríveis,
perenes mananciais de leite e mel.
São colinas, suaves, olorosas,
alvas e macias, como o algodão,
que têm, no cume, a fulgirem, graciosas,
como miragens, como uma ilusão,
as duas pérolas tão preciosas
que eu beijo e sugo com sofreguidão!
(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 15 de junho de 1964).
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