Soneto à doce amada - XCIII
Pedro J. Bondaczuk
A brisa dedilha cordas de harpa,
desperta lamentos, lembranças e mochos
enquanto a lua espia, lá do alto,
a rede ninando o teu sono criança.
Estrelas explodem no espaço infinito,
mágicos fogos luminosos de artifício
e os grilos e sapos, num místico coro
cantam a sua milenar angústia.
Acalente teus anseios, incertezas,
apascente teu onírico rebanho,
de bois azuis, com caras pretas.
Esqueça teus fantasmas insepultos,
sepulte teus desejos e etiquetas,
durma, mas sem medo de caretas.
(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 15 de março de 1962)
Pedro J. Bondaczuk
A brisa dedilha cordas de harpa,
desperta lamentos, lembranças e mochos
enquanto a lua espia, lá do alto,
a rede ninando o teu sono criança.
Estrelas explodem no espaço infinito,
mágicos fogos luminosos de artifício
e os grilos e sapos, num místico coro
cantam a sua milenar angústia.
Acalente teus anseios, incertezas,
apascente teu onírico rebanho,
de bois azuis, com caras pretas.
Esqueça teus fantasmas insepultos,
sepulte teus desejos e etiquetas,
durma, mas sem medo de caretas.
(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 15 de março de 1962)
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