Saturday, October 23, 2010




Soneto à doce amada - XCII

Pedro J. Bondaczuk


Abandona os teus insanos temores
e resguarda-te, amada, da descrença,
esta terribilíssima doença
que pode aniquilar dons criadores.

Que tua crença te seja um escudo
nas batalhas renhidas desta vida.
Que sintas uma força indefinida
te impulsionando à vitória de tudo.

Que possas sempre ostentar um sorriso
nos lábios, e o rosto ficar sereno,
- sorrir sempre, doce amada, é preciso

para enriquecer o teu e o meu dia –.
Nosso mundo será bonito e ameno.
Juntos viveremos com alegria!


(Soneto composto em Campinas, em 7 de setembro de 1965.

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