Soneto à doce amada-XC
Pedro J. Bondaczuk
Canta, canta, canta pássaro louco.
Seus trinados encantam corações,
despertam as mais vivas emoções,
canta, voa, se aquieta, pouco a pouco.
Rola, descansa em pétalas macias,
orvalho da manhã, que ao sol se evola,
pousa, calmo, do cálice à corola,
gotas belas, gotas pequenas, frias.
Hoje estou triste junto à minha mesa,
penso em você, amada, com ternura,
e em pétalas tingidas de vermelho.
Só busco poesia, a poesia pura
que apenas encontro na natureza,
do sublime e belo, como amplo espelho.
(Soneto composto em Campinas, em 30 de outubro de 1965).
Pedro J. Bondaczuk
Canta, canta, canta pássaro louco.
Seus trinados encantam corações,
despertam as mais vivas emoções,
canta, voa, se aquieta, pouco a pouco.
Rola, descansa em pétalas macias,
orvalho da manhã, que ao sol se evola,
pousa, calmo, do cálice à corola,
gotas belas, gotas pequenas, frias.
Hoje estou triste junto à minha mesa,
penso em você, amada, com ternura,
e em pétalas tingidas de vermelho.
Só busco poesia, a poesia pura
que apenas encontro na natureza,
do sublime e belo, como amplo espelho.
(Soneto composto em Campinas, em 30 de outubro de 1965).
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