Saturday, November 27, 2010




Soneto à doce amada - XCVII

Pedro J. Bondaczuk


Meu corpo guarda, ainda, a sensação
das suas carícias, suaves, calmas,
do delicado toque, da fricção
relaxante dos seus dedos, das palmas

das suas mãos, tão mornas, tão macias,
bálsamos para as minhas tantas dores,
em meu rosto, nas minhas carnes frias,
magérrimas, tensas e em estertores.

Você está sempre em meu pensamento,
não importa a ocasião e o lugar,
me consola, me alegra, me dá alento,

me ilumina, me dá luz, me dá ar.
E me recordo, a cada momento:
Foi você que me ensinou a amar!!!

(Soneto composto em 29 de dezembro de 2004 em Campinas).

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