Soneto à doce amada-XCV
Pedro J. Bondaczuk
Por entre floridos ipês, tão bela,
com seus cabelos esvoaçando ao vento,
linda flor de supremo encantamento,
seguia a minha linda Gabriela.
Lá do espaço azul clara luz descia,
descia e iluminava o seu caminho.
Estático, imóvel no meu cantinho,
eu me embriagava de fantasia.
No ar bailava uma nota perdida
de uma perdida e olvidada canção,
de tempos longínquos e de outras eras,
de antigas e esquecidas primaveras.
E ocorreu minha transfiguração:
Virei poeta pro resto da vida!
(Soneto composto em Campinas, em 13 de novembro de 1965).
Pedro J. Bondaczuk
Por entre floridos ipês, tão bela,
com seus cabelos esvoaçando ao vento,
linda flor de supremo encantamento,
seguia a minha linda Gabriela.
Lá do espaço azul clara luz descia,
descia e iluminava o seu caminho.
Estático, imóvel no meu cantinho,
eu me embriagava de fantasia.
No ar bailava uma nota perdida
de uma perdida e olvidada canção,
de tempos longínquos e de outras eras,
de antigas e esquecidas primaveras.
E ocorreu minha transfiguração:
Virei poeta pro resto da vida!
(Soneto composto em Campinas, em 13 de novembro de 1965).
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