Soneto à doce amada - XCIV
Pedro J. Bondaczuk
Após passar por ilusórias fases
em que tudo me parecia bom,
todas pessoas aptas e capazes,
toda demência parecia um dom;
depois de superar a adolescência
e ver extinguirem-se as fantasias
sob as lentes agudas da ciência
com suas leis implacáveis e frias;
estou no centro de uma encruzilhada
de múltiplos caminhos, intrincada
rede da dúvida existencial.
Depois de questionar meu ideal,
depois de conhecê-la, doce amada,
indago: qual meu futuro, afinal?!!
(Soneto composto em Campinas, em 19 de maio de 1968).
Pedro J. Bondaczuk
Após passar por ilusórias fases
em que tudo me parecia bom,
todas pessoas aptas e capazes,
toda demência parecia um dom;
depois de superar a adolescência
e ver extinguirem-se as fantasias
sob as lentes agudas da ciência
com suas leis implacáveis e frias;
estou no centro de uma encruzilhada
de múltiplos caminhos, intrincada
rede da dúvida existencial.
Depois de questionar meu ideal,
depois de conhecê-la, doce amada,
indago: qual meu futuro, afinal?!!
(Soneto composto em Campinas, em 19 de maio de 1968).
No comments:
Post a Comment