Saturday, October 31, 2009




O homem contemporâneo, a despeito do magnífico avanço tecnológico que lhe permite interferir na própria natureza e deter em suas mãos até mesmo o poder de destruir em minutos o Planeta, não é o gigante que pensa ser. É, na verdade, um anão. Apresenta as dimensões gigantescas que aparenta por estar de pé nos ombros dos gênios do passado que o antecederam e que, partindo do nada, elaboraram todas as artes, a ciência e o raciocínio. Isto somente foi possível graças ao trabalho, em geral anônimo, de uma categoria sofrida, injustiçada, mas que sem ela o conhecimento adquirido simplesmente se perderia no esquecimento: a dos professores. Quem conseguiria ser um pesquisador espacial, chegar a realizar maravilhosos transplantes de órgãos, alterar genes de uma célula, ou mapear o próprio segredo da vida humana, se não contasse com um mestre que lhe desse as noções elementares da linguagem, do cálculo e das ciências?

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