Saturday, October 17, 2009




Soneto à doce amada – XLV

Pedro J. Bondaczuk

Senhora de todos meus sentimentos,
dos meus anseios de felicidade,
companheira de múltiplos momentos
de paixão e de profunda amizade;

Poupa-me, ó Senhora, dos tormentos
desta lancinante dor, que me invade
há mais de dois anos, há setecentos
e quarenta e três dias de saudade.

Volta, Senhora, e fica comigo.
E não pense nunca mais em partir.
Você é luz, é paz, é meu abrigo,

a razão final do meu existir.
Sem você, doce amada, não consigo
viver, alma da minh’alma, Nair!!!

(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 6 de novembro de 1963).

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