Nossas dúvidas, princípios e esperanças são compartilhados por milhões, quiçá bilhões, de pessoas ao redor do mundo. Todos somos vítimas da efemeridade. Todos trazemos em nós, em nossos corpos, em nossas vidas, mesmo que pareçam grandiosas aos olhos alheios, as mesmas dúvidas, os mesmos defeitos, as mesmas misérias e as mesmas covardias que tanto nos envergonham. Afinal, "no tempo não há lugar para o homem..." Passado, presente e futuro são uma só coisa, um "único rio", cujas origens e destino estão no infinito. Ninguém sabe de onde suas "águas" vêm e nem para onde vão. Por isso, até hoje não sei com certeza se devemos comemorar ou lamentar um aniversário (e eu aniversariei ontem). Fico em dúvida se devemos considerar uma vitória o fato de havermos sobrevivido a mais um ano ou nos preocupar com a inexorável proximidade da morte. Minha intuição me leva a ficar com a primeira das alternativas. Afinal, o que é a vida e o que é a morte?
1 comment:
A vida é uma pequena concessão. A morte é consumo de nossa arrogância e exaltação.
Prazer
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