O homem carrega dentro de si o menino que um dia foi. Embora seja constatação óbvia, verdade evidente e demonstrável, e até um clichê, de tanto que é citada, muitos não a entendem e até se sentem ofendidos se alguém lhes diz que estão agindo "como crianças". Deveriam se orgulhar. Não importa que ostentemos ares de sisudez, por achar que essa postura nos confere respeitabilidade e maturidade. Aliás, o amadurecimento verdadeiro implica em não abrir mão de uma parte relevante da existência: a infância. Tenhamos a idade que tivermos, temos necessidade até física de brincar, de dar asas à imaginação, de criar e viver fantasias. Devemos, isso sim, manter a inocência, a transparência e a pureza das crianças. Cristo já dizia: “Vinde a mim as criancinhas, pois delas é o Reino dos Céus”. Neste dia, dedicado às crianças, penso com mais intensidade nisso. E proponho-me a nunca deixar morrer a criança que vive dentro de mim.
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