A insatisfação é a mola propulsora das realizações humanas, seja em que campo for. É um dos raros comportamentos do homem que atravessou todos os ciclos de civilização e está mais vivo do que nunca. Os gregos nunca se contentaram com suas extraordinárias conquistas intelectuais. Com isso, criaram o teatro, a filosofia e a poesia, desenvolveram a escultura e a arquitetura e produziram outros tantos frutos do intelecto. Já a insatisfação romana era basicamente sensorial. A dos povos da Idade Média era espiritual, a da prevalência do espírito, no sentido transcendental, sobre os sentidos. E o homem contemporâneo, é insatisfeito? Mais do que nunca! A este, no entanto, materialista por excelência, nenhum bem satisfaz de maneira suficiente. É essa insatisfação que move a economia, gerando necessidades (reais ou imaginárias), que as pessoas empreendedoras e dinâmicas buscam, em vão, satisfazer.
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