Pedro J. Bondaczuk
O céu escuro, em tom de tormenta
tornava triste toda a natureza,
sisuda, em sua altiva realeza
nobre, arrogante, rude, desatenta...
O vento já curvava as bananeiras
e tornava os seus cabelos revoltos
que baloiçavam, suaves e soltos,
ao ritmo das brisas fagueiras.
Mas você se foi! Sua imagem sumiu-me
do alcance sutil da minha retina,
sôfrega por vê-la, linda menina
dos meus sonhos. O frio, que tanto oprime,
da solidão, que sempre me amofina,
qual lança de cristal, empós, feriu-me!
(Soneto composto em Campinas em 17 de outubro de 1967 e publicado na "Gazeta do Rio Pardo", em 14 de julho de 1968).
O céu escuro, em tom de tormenta
tornava triste toda a natureza,
sisuda, em sua altiva realeza
nobre, arrogante, rude, desatenta...
O vento já curvava as bananeiras
e tornava os seus cabelos revoltos
que baloiçavam, suaves e soltos,
ao ritmo das brisas fagueiras.
Mas você se foi! Sua imagem sumiu-me
do alcance sutil da minha retina,
sôfrega por vê-la, linda menina
dos meus sonhos. O frio, que tanto oprime,
da solidão, que sempre me amofina,
qual lança de cristal, empós, feriu-me!
(Soneto composto em Campinas em 17 de outubro de 1967 e publicado na "Gazeta do Rio Pardo", em 14 de julho de 1968).
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