Saturday, October 03, 2009

Soneto à doce amada - XLIII


Pedro J. Bondaczuk


Anjo etéreo de supremas castidades,
alva flor de pureza, olorosa flor,
Musa dos meus versos e do meu fervor,
fonte de mistérios e diafaneidades;

áurea inspiração, encantadora fada,
dos meus sonhos mais sublimes de beleza,
cativante e altiva, com tua nobreza,
és meu tesouro precioso, a minha amada,

e minha ambição suprema nesta vida.
Dos meus dias és perfeito corolário,
rutilante aurora, de luz revestida.

Do fundo da minha alma, santo sacrário,
onde sempre encerro tua imagem querida,
eu te desejo um Feliz Aniversário!!

(Soneto composto em Campinas, em 10 de março de 1968).

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