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A liberdade já deixou de ser um conceito vago e retórico, para se constituir numa prática consagrada entre os povos? Somos livres? Há quem o seja, literalmente? Há esperanças concretas de que, pelo menos no longo prazo, a humanidade conseguirá uma forma civilizada de convivência em que o homem não mais irá explorar o homem e nem lhe impor pesados e intoleráveis jugos? É uma questão para se refletir bastante. Objetivamente, não há a mínima indicação de que em alguma parte do mundo se esteja caminhando para esta utopia, este sistema ideal, esta nova "idade de ouro". Pelo contrário, o que existe são ameaças sobre ameaças, vindas de todos os lados. É bom que não se perca da mente o fato de que a comunidade internacional detém, ainda, um gigantesco arsenal nuclear, capaz de pulverizar vários planetas do porte deste, em questão de minutos. Um momento de irreflexão e tudo pode voar pelos ares e se transformar em pó.
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