Wednesday, October 11, 2006

REFLEXÃO DO DIA


Por falta de racionalidade, por ausência de um roteiro seguro ou de mera definição do que realmente queremos, as soluções para os principais problemas do País vêm sendo proteladas, empurradas com a barriga, deixadas para um "eterno amanhã". Um texto, que li recentemente, me chamou a atenção por sua enorme atualidade. Diz: "Mãos à obra da reivindicação de nossa perdida autonomia; mãos à obra de nossa reconstrução interior; mãos à obra de substituir, pela verdade, o simulacro político de nossa existência entre as nações. Trabalhar por essa que há de ser a salvação nossa. Mas não buscando salvadores. Ainda nos podemos salvar a nós mesmos. Não é sonho, meus amigos, bem sinto eu, nas pulsações do sangue, essa ressurreição nacional". Estas palavras, de extrema atualidade, são de Ruy Barbosa, e datam do início do século passado. Contudo, as necessidades e aspirações básicas do País são as mesmíssimas, agravadas por uma população dez vezes maior.

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