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As imigrações são como o fluxo e o refluxo das marés. A partir de fins do século XV, alguns milhares de europeus partiram para a conquista de novos mundos – no caso as Américas – ou para a reconquista de velhíssimos, Ásia e África, em busca não somente de aventura, mas principalmente para fugir dos cíclicos períodos de fome e de devastadoras epidemias, em especial de peste negra. Hoje, em parte pelo menos, o processo se dá ao inverso. Africanos, asiáticos e latino-americanos formam comunidades cada vez maiores em continente europeu, especificamente em seu lado ocidental. Os EUA constituem-se num caso singular. Representam a única sociedade do chamado Novo Mundo que deu certo, e muito além de qualquer expectativa, a ponto de se tornar o país mais rico, influente e poderoso do Planeta. Por isso, é um grande pólo de atração para povos cujas instituições e senso de organização se revelaram frágeis, inadequados, até mesmo inviáveis.
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