A forma de se trajar é uma espécie de “cartão de visitas” nos nossos relacionamentos do dia-a-dia. Principalmente nos contatos com os que nos são desconhecidos. E isso vale tanto no plano profissional (os anúncios de oferta de emprego, invariavelmente, exigem que o candidato tenha “boa aparência”), quanto no social e, às vezes, até no afetivo. O modo de nos vestirmos tende a determinar, por conseguinte, a forma com que seremos recebidos em um escritório, em um banco, em uma repartição, em um estabelecimento comercial, em uma casa de família etc. Isto, se nos receberem, é claro. Se estivermos com uma roupa puída, ou desbotada, ou amassada, ou que revele qualquer espécie de desleixo, de desalinho ou de deselegância, podemos estar certos de que a recepção que nos será tributada será, no mínimo, arrogante, quando não hostil. O traje, portanto, ao contrário do que reza o mencionado clichê, “faz o monge”.
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