Saturday, January 27, 2007

Soneto à doce amada - II


Pedro J. Bondaczuk

Minha doce amada, em seu sorriso,
onde às vezes vislumbro ironia,
depus meus sonhos, minha alegria
e tudo o que amo e valorizo.

As gotas de orvalho, delicadas,
que aos raios do sol, serenas, brilham,
não me embevecem, nem maravilham.
nestas cintilações variadas,

como os seus sorrisos cristalinos,
ou os seus trejeitos femininos,
ou suas piscadelas sutis.

Única amada, sua beleza
polariza minha natureza
de esteta e de um eterno aprendiz.

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