A violência, em todas as suas formas e matizes, constitui-se numa das realidades mais duras, e no entanto mais presentes, com as quais nos confrontamos no dia-a-dia. Registra-se nos lares, nas ruas das cidades, nas casas de espetáculo, nos campos de futebol, é inspiradora das artes e está presente em todos os atos humanos. Ela acompanha o pretenso “Homo Sapiens” desde que este tomou consciência da sua existência e do mundo ao seu redor. Há momentos em que a violência se torna endêmica e atinge tamanha intensidade, fica tão generalizada, assume tamanhas dimensões, que deixa de sensibilizar até os mais sensíveis. Cada qual passa a pensar apenas em si, buscando a segurança pessoal a qualquer custo (aliás, lícita), mas propondo, para isso, “soluções” violentas. Estas, se aplicadas, só conseguiriam agravar ainda mais o problema, em vez de resolvê-lo. Todavia, não há outro caminho, que não seja o da educação, para conter esse mal.
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