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O Brasil é o país de contrastes extremos. Olhando pela janela do meu gabinete de trabalho e vendo as brincadeiras despreocupadas das crianças na rua de casa – umas empinando papagaios, outras andando de bicicleta, outras, ainda, correndo atrás de uma bola, talvez sonhando em ser um Romário ou, quem sabe, até mesmo um Pelé – fico imaginando quantos desses pequenos sonhadores conseguirão transformar em realidade os seus sonhos. Esses meninos e meninas que vejo, por sinal, são uns privilegiados, por mais humildes que possam ser suas famílias. Têm infância! O mesmo não se pode dizer de milhões de brasileirinhos abandonados nas ruas das grandes cidades, expostos a toda a sorte de perigos e de vícios, sem nenhuma perspectiva de futuro. Raros passam dos 16 anos de idade. Morrem, precocemente, vítimas da violência, única realidade que conhecem do berço à tumba. Lamentável! Mas, ainda, é a triste realidade nacional.
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