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Na introdução de "Educação para uma Vida Criativa", de Tsunessaburo Makiguti, da edição lançada no Brasil pela Editora Record, o professor Dayle M. Bethel, enfatiza: "Makiguti afligia-se com as imperfeições que percebia na educação japonesa. Suas preocupações com a educação poderiam mesmo ser consideradas obsessivas...". "Educar para quê?", é a pergunta que se impõe. Para condicionar o indivíduo a sustentar ideologicamente algum tipo de regime, ou determinada espécie de governo? Apenas para produzir mão-de-obra qualificada, robotizando o homem, o tratando como máquina, senão como mercadoria, como entendem muitos tecnocratas que deva ser o objetivo da educação? Para formar elites que mantenham o "status quo" vigente? Para condicionar o indivíduo a produzir e consumir bens materiais, a maioria supérfluos, esgotando os limitados recursos da Terra? Não, não e não. É mister se educar “para a vida”.
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