Quantas das 900 milhões de pessoas que se dizem cristãs seriam capazes de salvar Cristo de ser levado perante tribunais, que decidem, invariavelmente, em detrimento dos humildes, caso Ele estivesse na Terra hoje? Quantos o livrariam de ser torturado como subversivo, por pregar o que já no tempo dos romanos era (e nos dias atuais é) uma mensagem insólita e desafiadora: o amor ao próximo? Quantos dos que fazem jejuns e penitências impediriam o Deus que se fez homem de perecer de fome? Poucos, muito poucos. Quem sabe, ninguém! Cristo tem sido diariamente assassinado pelos que se valem da violência em seu nome. É sacrificado, a todo o instante, não numa cruz, mas nos corações dos que se dizem discípulos, trocado pela inveja, cobiça, pornografia reles e barata e um inconfessável e profundo ódio pelos semelhantes. E, às vezes esse rancor patológico é pelos próprios pais, cônjuges e filhos.
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