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As pessoas, muitas vezes, deixam de evoluir, em termos humanos (diríamos espirituais), por se despirem da sua humanidade. Entregam-se a um automatismo feroz e tolo, como se a vida pudesse ser racionalizada e balizada por regras fixas. Mas não pode. Agem como se a existência fosse um problema de matemática – mesmo que complexo – no qual, aplicando-se determinadas regras lógicas, pudessem obter um único resultado sempre. Não dão asas aos seus sonhos. Racionam suas fantasias. Enrijecem suas emoções. Não ousam, em termos de raciocínio. Por isso, morrem à míngua de criatividade, mesmo que a tenham ao alcance das mãos. Ficam privadas das descobertas abstratas. Falta-lhes luz. Basta que se lhes apresente alguma idéia diferente das que cristalizaram na mente como dogma para que a ridicularizem, assumindo a postura de "donos da verdade". São autômatos com aparência humana. São meros produtos de condicionamentos.
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