Soneto à doce amada- CVII
Pedro J. Bondaczuk
Que tormento, que imensa ansiedade
nos causa o trêfego Eros, insidioso!
Quando a distância separa e a saudade
nos embriaga em vinho capitoso.
Que será do nosso incerto amanhã?
Qual será, afinal, nosso destino
se o tempo passa e a vida é curta e vã
e o Amor não passa de um menino?
Desta seta que Eros nos atirou
nunca conseguiremos nos livrar,
porquanto o ferimento foi interno.
E o veneno que nos inoculou
jamais conseguirá se dispersar,
porque o mal de amor é forte, e eterno!
(Soneto composto em Campinas, em 28 de fevereiro de 1968).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
Que tormento, que imensa ansiedade
nos causa o trêfego Eros, insidioso!
Quando a distância separa e a saudade
nos embriaga em vinho capitoso.
Que será do nosso incerto amanhã?
Qual será, afinal, nosso destino
se o tempo passa e a vida é curta e vã
e o Amor não passa de um menino?
Desta seta que Eros nos atirou
nunca conseguiremos nos livrar,
porquanto o ferimento foi interno.
E o veneno que nos inoculou
jamais conseguirá se dispersar,
porque o mal de amor é forte, e eterno!
(Soneto composto em Campinas, em 28 de fevereiro de 1968).
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