

A idéia
Pedro J. Bondaczuk
A idéia...Ah, a idéia, esse monstro vil
estranho, esse informe monstro irracional,
essa consciência aguda e tão sutil
da vida e da morte ou do bem e do mal.
A idéia que, com realismo e crueza,
meticulosa, bastante cruel e fria,
anula, ofusca o meu senso de beleza,
compromete, conspurca minha poesia.
O amor? O amor é transformado em panacéia,
em mero paliativo para minhas dores:
é incapaz de me salvar e redimir
dos sofrimentos, neuroses e horrores.
Eu tento dessa consciência desistir!
Ah, monstro vil e racional! Ah, a idéia...
(Soneto composto em Campinas, em 31 de julho de 2005).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
A idéia...Ah, a idéia, esse monstro vil
estranho, esse informe monstro irracional,
essa consciência aguda e tão sutil
da vida e da morte ou do bem e do mal.
A idéia que, com realismo e crueza,
meticulosa, bastante cruel e fria,
anula, ofusca o meu senso de beleza,
compromete, conspurca minha poesia.
O amor? O amor é transformado em panacéia,
em mero paliativo para minhas dores:
é incapaz de me salvar e redimir
dos sofrimentos, neuroses e horrores.
Eu tento dessa consciência desistir!
Ah, monstro vil e racional! Ah, a idéia...
(Soneto composto em Campinas, em 31 de julho de 2005).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
No comments:
Post a Comment