Redenção
Pedro J. Bondaczuk
Mordaça! Meu povo, sua voz se cala.
Densas trevas toldam os horizontes.
Águia, ferida, para inacessíveis escarpas
voa. A força bruta suprime a liberdade.
Sangue jovem a generosa terra rega,
ao solo da pátria amada confere húmus,
de onde haverá de brotar, ao raiar do dia,
a flor sagrada dos sublimes ideais.
Paciência, meu povo, a atroz noite
já está no meio. Breve há de raiar
a luz gloriosa da razão. Há de
escapar o altissonante brado de vitória.
Heróis anônimos, hoje, são imolados
em ímpios altares pagãos da intolerância,
mas seu sangue, generoso, há de redimir
todas as (pretéritas e futuras) gerações.
(Poema composto em São Caetano do Sul, em 1º de setembro de 1964, em memória das vítimas da ditadura militar).
Mordaça! Meu povo, sua voz se cala.
Densas trevas toldam os horizontes.
Águia, ferida, para inacessíveis escarpas
voa. A força bruta suprime a liberdade.
Sangue jovem a generosa terra rega,
ao solo da pátria amada confere húmus,
de onde haverá de brotar, ao raiar do dia,
a flor sagrada dos sublimes ideais.
Paciência, meu povo, a atroz noite
já está no meio. Breve há de raiar
a luz gloriosa da razão. Há de
escapar o altissonante brado de vitória.
Heróis anônimos, hoje, são imolados
em ímpios altares pagãos da intolerância,
mas seu sangue, generoso, há de redimir
todas as (pretéritas e futuras) gerações.
(Poema composto em São Caetano do Sul, em 1º de setembro de 1964, em memória das vítimas da ditadura militar).
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