Saturday, February 20, 2010




Soneto à doce amada – LVIII

Pedro J. Bondaczuk

Doce amada, o formato do seu rosto,
sua testa, olhos, nariz delicados,
são obras de arte, de extremo bom-gosto,
caminhos de virtudes e pecados.

Mistura de Madona e Messalina,
você faz de mim aquilo que quer,
ora tem inocência de menina
e ora mostra a volúpia de mulher.

Você é flor. A flor mais delicada,
mística rosa de um jardim de sonho.
A seus pés infinito amor deponho

ó menina, ó mulher cobiçada,
e contemplo, embevecido, risonho,
a suave forma do seu rosto, amada!

(Soneto composto em Campinas, em 7 de novembro de 2007).

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