Soneto à doce amada – LIX
Pedro J. Bondaczuk
Minha doce amada, já os ipês
revestem-se de roxo e de amarelo,
em quadro assaz exótico, mas belo:
a primavera começa em um mês.
Tamanho esplendor e suavidade,
tanta cor e tanta luz no caminho,
camuflam, sorrateiros, tanto espinho,
da dor da sua ausência e da saudade.
Volta, querida, minha alma a espera,
com ânsia incontida, toda enfeitada.
com lírios, com jasmins, hortênsias, rosas
nas paredes vetustas e angulosas.
Restaura-me a fé, nesta primavera,
ó minha doce, dulcíssima amada!
(Soneto composto em Campinas, em 5 de fevereiro de 2010).
Pedro J. Bondaczuk
Minha doce amada, já os ipês
revestem-se de roxo e de amarelo,
em quadro assaz exótico, mas belo:
a primavera começa em um mês.
Tamanho esplendor e suavidade,
tanta cor e tanta luz no caminho,
camuflam, sorrateiros, tanto espinho,
da dor da sua ausência e da saudade.
Volta, querida, minha alma a espera,
com ânsia incontida, toda enfeitada.
com lírios, com jasmins, hortênsias, rosas
nas paredes vetustas e angulosas.
Restaura-me a fé, nesta primavera,
ó minha doce, dulcíssima amada!
(Soneto composto em Campinas, em 5 de fevereiro de 2010).
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