Soneto à doce amada – LVI
Pedro J. Bondaczuk
Ei-la que passa, gingando, dançando,
passinho ligeiro, de passarinho,
mil setas de amor dos olhos lançando,
com charme, com graça e muito jeitinho.
Suas faces rosadas (rosas vivas)
nos anunciam nova primavera.
Seus seios miúdos (pombas cativas)
prendê-los nos lábios tanto eu quisera!
Ei-la que passa, vestida de rosa,
na tarde rosada (traz rosa à mão),
rainha levada em mão de princesa.
É graça empalmada por mão graciosa,
é sonho de uma tarde de verão.
É poesia pura! É charme e beleza!
(Soneto composto em Campinas, em 11 de outubro de 1965).
Pedro J. Bondaczuk
Ei-la que passa, gingando, dançando,
passinho ligeiro, de passarinho,
mil setas de amor dos olhos lançando,
com charme, com graça e muito jeitinho.
Suas faces rosadas (rosas vivas)
nos anunciam nova primavera.
Seus seios miúdos (pombas cativas)
prendê-los nos lábios tanto eu quisera!
Ei-la que passa, vestida de rosa,
na tarde rosada (traz rosa à mão),
rainha levada em mão de princesa.
É graça empalmada por mão graciosa,
é sonho de uma tarde de verão.
É poesia pura! É charme e beleza!
(Soneto composto em Campinas, em 11 de outubro de 1965).
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