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Quem vive apenas para si, fazendo da acumulação de objetos materiais seu o objetivo de vida, em determinado momento de reflexão, mesmo que este seja o de uma simples fração de segundo, vai se dar conta de que a sua existência é fútil e vazia. Terá muita sorte se conseguir escapar da depressão ou de outra neurose mais ou menos grave. O homem ativo, altruísta, que tem na ética e nas virtudes o seu fundamento, não corre nunca esse risco. Raciocina, como Duncan Stuart: "Este minuto também é parte da eternidade". Não malbarata esse tempo juntando aquilo que jamais levará para a sepultura. Ninguém é dono de nada neste mundo. Temos apenas a posse transitória das coisas, pelo tempo em que vivermos. Assim que a morte nos suprimir a chance de continuarmos com essa maravilhosa aventura, chamada "vida", não poderemos interferir na escolha sobre a quem caberá cada objeto, cada livro, cada centavo do dinheiro que juntamos e a que tanto nos apegamos.
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