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O que vemos, em geral, no noticiário cotidiano, é um desfile de patifarias de toda a sorte. Fica a impressão à coletividade que nada no mundo presta, que todas as pessoas são oportunistas, que a ética faliu e que as coisas estão tão ruins a ponto de serem irremediáveis, sem solução, sem chance de conserto. Os fatos, evidentemente, não são inventados. Refletem a forma de agir de parte considerável da humanidade. O erro em que a mídia incorre é o da ênfase no negativo. Isto induz o público às generalizações. E o pior: às imitações. A falhas dos editores é passar para a sociedade só o lado vicioso e perverso do comportamento humano. Há, até, uma explicação coerente para esse procedimento. A argumentação desses profissionais é a de que, para curar determinada moléstia, se faz indispensável um diagnóstico preciso, realista e sem retoques da doença. O que se faz, no entanto, com essa atitude, é desenganar o paciente.
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